Na próxima quinta-feira (17), Marin dará uma entrevista coletiva para falar sobre o futuro da seleção, mas, de acordo com dirigentes próximos a ele, não há garantia de que o novo treinador esteja definido até lá.
Tem prestígio com Marin e Del Nero, mas a avaliação na CBF é de que ele não representa a modernidade desejada neste momento. O fato de pertencer a escola gaúcha, desgastada após o desastroso retorno de Felipão à seleção, atrapalha.
Tem como principais vantagens um perfil considerado moderno pela direção da CBF e o fato de ser mais jovem do que os treinadores mais famosos do país. Está com 49 anos. O ponto fraco é ter treinado apenas dois clubes, Milan e Inter de Milão. No primeiro, teve uma passagem sofrível. No segundo, venceu uma Copa da Itália.
A competência do técnico são-paulino não é questionada pela dupla que comanda a CBF, mas é um representante da velha guarda, não traria ar de modernidade. Estampa no currículo o fato de já ter rejeitado a seleção. Sua contratação poderia irritar o ex-presidente da CBF, algo que a atual cúpula da CBF prefere evitar nesse momento. O técnico deu entrevista na qual não mostrou empolgação com a ideia.
Inicialmente, a direção da CBF rejeitava totalmente a ideia por acredita que a reação popular seria negativa. Nos últimos dias, no entanto. Os dirigentes descobriram que a resistência é menor do que imaginaram. Ainda é uma possibilidade remota, a menos que haja um clamor popular.
FONTE-UOL