Familiares, colegas de trabalho e torcedores de Atlético e Fluminense velam, na tarde deste domingo (6), o corpo do ex-atacante, ídolo do Furacão e do Tricolor carioca na década de 1980. O jogador morreu 42 dias após a perda do seu ex-companheiro de ataque, Washington, com quem formou a dupla conhecida como Casal 20.
“Foi uma tristeza muito grande essa perda. Infelizmente, uma coincidência infeliz porque há pouco mais de 40 dias também morreu o Washington. A dupla fantástica, o Casal 20, acaba desaparecendo”, disse Sergio Ramírez, que jogou contra os ídolos quando atuou pelo Pinheiros e foi técnico de Washington no retorno do atacante ao Atlético em 1991.
Atual diretor de futebol do Bahia, Ocimar Bolicenho, foi diretor do Pinheiros quando Assis jogou no clube e prestou solidariedade à família no velório do ex-atacante. O corpo de Assis está sendo velado bairro São Francisco, em Curitiba, onde o cartola falou sobre as qualidades do atleticano. “Era um jogador de extrema técnica, que jogava fácil. Parecia que entrava em campo de terno, tamanha era a elegância.”
O enterro está marcado para esta segunda-feira, às 17 horas, no Cemitério da Água Verde. Ele morreu aos 61 anos, vítima de complicações renais e falência múltipla de órgãos. Assis deixa esposa e dois filhos.
FONTE-JORNAL DE LONDRINA