Poucas horas após a morte de Pelé, o americano Joe Fraga já tinha no celular contatos de empresas interessadas em fazer negócios com a marca do Rei. Ele se incomodou com a atitude. Não era hora de falar em dinheiro. Mas esse momento inevitavelmente chegará.
O escritório da Sport 10, empresa que administra a imagem do ídolo, está fechado em respeito ao falecimento dele. Quando for reaberto e seus funcionários voltarem a trabalhar, Joe terá pela frente a análise de cerca de 25 propostas comerciais. Contratos não param de chegar.
São pedidos para a confecção de criptomoedas, roupas e tênis, todos com a intenção de vincular os produtos à imagem de Pelé. Negócios dessa natureza não cessarão após a morte dele, mas não quer dizer que serão todos aceitos para faturar em cima dela.
– Infelizmente, horas depois da morte dele, já tinha gente me mandando contratos, pedidos e tudo. Para mim, é um pouco de falta de respeito. Meu celular não para desde o dia 29 – disse Joe, uma das pessoas mais próximas a Pelé nos últimos anos, ao podcast Dinheiro em Jogo.
No episódio – do qual participou também o publicitário Armênio Neto, responsável por buscar patrocínios para o Rei do Futebol –, o americano falou sobre os próximos desdobramentos dos negócios. Edson Arantes do Nascimento partiu, mas a marca Pelé seguirá em atividade.