O plano A era Miguel Ángel Ramírez. Nomes de Gabriel Heinze, Sebastian Beccacece, Ariel Holan e Quique Setien também foram relacionados. Entretanto, quem assume o Palmeiras é o português Abel Ferreira. Afinal, quais foram os motivos que convenceram Mauricio Galiotte e diretoria a investir no treinador que dirigia o PAOK, da Grécia?
Aos 41 anos e tratado como um dos destaques da nova safra de treinadores portugueses, Abel Ferreira é descrito como “completo” por pessoas ligadas à diretoria ouvidas pelo ge. Além do aspecto tático, analisado como moderno pelo Palmeiras (com a ideia de adaptar o time a cada adversário), que anunciou a contratação na noite desta sexta-feira, o olhar atento do profissional às categorias de base chamou a atenção.
No currículo, Abel Ferreira carrega o desenvolvimento de dois jogadores relevantes no cenário europeu. No Sporting, trabalhou com Eric Dier, hoje no Tottenham e que defendeu a Inglaterra na Copa do Mundo de 2018. No Braga, o treinador lançou Francisco Trincão, comprado nessa temporada pelo Barcelona.
Esse trabalho direto com a base tem relação com o 2020 do Palmeiras. Depois de temporadas consecutivas de grandes investimentos, especialmente com o aporte da Crefisa, a diretoria “virou a chave” e olhou mais para os jovens formados no próprio clube.
Com Gabriel Menino, Patrick de Paula e Wesley como destaques da equipe na temporada, o Palmeiras bateu o recorde de jogos totalizados com garotos formados na própria Academia de Futebol neste século.