A cinco rodadas do final da primeira fase, o equilíbrio é marca registrada da edição de número 100 do Campeonato Paranaense. O emparelhamento, que já era acentuado, ficou ainda mais evidente depois da rodada do último final de semana, na qual os dois ex-líderes Rio Branco e Maringá perderam e caíram na tabela, deixando a briga pelas oito vagas na segunda fase ainda mais embolada.
Um bom exemplo é a situação do Londrina. Dono de uma campanha irregular, o Tubarão venceu o Maringá em casa e chegou aos 10 pontos, empatado com os próprios maringaenses, Rio Branco e Cianorte, na vice-liderança do campeonato. Apesar disso, o LEC não está em uma condição tão tranquila, já que a diferença para o Prudentópolis, hoje o último do G-8, é de apenas três pontos. Ou seja, uma derrota para o Atlético na próxima quinta-feira pode recolocar o time em situação desconfortável na tabela.
O torneio deste ano também mostra uma distância menor entre interior e capital. Em apenas uma das seis rodadas, um time de Curitiba esteve na liderança – o Paraná, após a rodada inaugural. Dos três, o Tricolor – sexto, com nove pontos – é quem está mais perto do líder J.Malucelli, com 12.
Se por um lado isso é bom para o campeonato, por outro deixa a briga pelas vagas na Série D e Copa do Brasil ainda mais acirrada. "Na verdade quem está comandando a linha de frente são os times do interior, em função da ânsia de se classificar entre os primeiros para ficar com a vaga na Série D. Todo mundo está nessa situação e vai ser difícil. Vai ser assim até o final, e teremos que ter equilíbrio para buscar os pontos necessários para nos mantermos entre os primeiros", pontuou o técnico do Londrina, Cláudio Tencati.