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Eles viram até oito Copas pelo mundo, mas não têm grana para ver no Brasil

Mascote da Copa do Mundo da Alemanha (2006) faz parte da decoração da sala de estar da casa de Antônio Pereira da Silva

A paixão de Antônio Raimundo Pereira da Silva pela seleção brasileira de futebol e pela Copa do Mundo é tão grande que ele tem a sala de sua casa, em Monte Sião, sul de Minas Gerais, toda decorada com objetos de cada uma das sete Copas que já assistiu. Silva começou a peregrinação em 1978, na Argentina, mas justamente em 2014, com o Mundial no seu "quintal", o aposentado de 63 anos corre o risco de quebrar uma tradição que já dura de 36 anos.

Edvalso Corsi, 74 anos, tem uma Copa a mais na bagagem: Argentina, Espanha, México, Itália, Estados Unidos, França, Alemanha e África do Sul. Só faltou na do Japão e Coreia "porque era muito longe e a língua era muito difícil". Mas e a Copa do Mundo do Brasil? "Corro o risco de não assistir ao Mundial na minha própria casa. Não tem ingressos, os hotéis estão caríssimos e as passagens aéreas também", diz. "É lamentável que o mais fácil acabou se tornando o mais difícil."

Silva e Corsi fazem parte de um grupo de pelo menos mais oito amigos que começaram a ir às Copas do Mundo motivados pela escalação, em 1978, de um jogador conterrâneo e muito amigo deles. "Eu fui o primeiro treinador do Oscar (Bernardi) na Associação Atlética Montesionense, de 1972 a 1977", conta Corsi. O zagueiro que começou na Ponte Preta e jogou depois no Cosmos dos Estados Unidos, no São Paulo e no Yokohama, do Japão, foi convocado para mais dois Mundiais (1982, na Espanha, e 1986, no México) e o grupo o acompanhou.


 

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